A disputa pelo comando da Prefeitura de Dourados nas eleições deste ano rendeu R$ 1.441.845,00 em receitas para seis dos sete candidatos a prefeito. Contudo, às vésperas do dia da votação, no domingo (15), o valor gasto nessas mesmas campanhas ainda não passou de R$ 594.436,63, cifra inferior a 50% do total disponível para busca dos votos necessários.
Esses números constam nas prestações de contas feitas à Justiça Eleitoral e foram apurados pelo Dourados News no DivulgaCandContas. Dos postulantes à sucessão da prefeita Délia Razuk (sem partido), somente Jeferson Bezerra (PMN) não declarou valores recebidos ou pagos, tampouco plano de governo.
Alan Guedes (PP) recebeu R$ 105.862,50 e gastou R$ 159.581,00. Entre as receitas, foram doados R$ 100 mil pela direção nacional do partido e R$ 5.862,50 pela estadual. Dos gastos, constam R$ 53.725,00 em despesas com pessoal, R$ 46.980,00 na publicidade por materiais impressos, R$ 35 mil na produção de programas de rádio e televisão, R$ 18 mil na locação ou cessão de bens móveis, e R$ 2.250,00 na cessão ou locação de veículos.
Barbosinha (DEM) arrecadou R$ 770.500,00 e gastou R$ 248.260,06. Das receitas, foram R$ 300 mil da direção nacional do partido, R$ 100 mil de Rubens Ometto Silveira Mello, R$ 58 mil de Ariclenes Bento Vicentin, R$ 50 mil de Ciliomar Tortola, e R$ 50 mil de Claudio Ney de Faria Maia. Nas despesas houve R$ 48.200,30 na cessão ou locação de veículos, R$ 46.350,00 com pessoal, R$ 41.139,50 na publicidade por materiais impressos, R$ 36.900,00 na publicidade por adesivos, e R$ 26.369,36 em locação e cessão de bens imóveis.
João Carlos-Joca (PT) recebeu R$ 159 mil e gastou R$ 25.920,00. Das receitas, foram R$ 110 mil da direção estadual do partido, R$ 30 mil da direção nacional, R$ 8 mil do próprio bolso, R$ 2 mil de Raquel Bressan de Souza, e R$ 1,5 mil de Suzana Arakaki. Entre os gastos houve R$ 30 mil em baixa de estimáveis – recursos de partido, R$ 20 mil na produção de programas de rádio e televisão, R$ 4.560,00 em publicidade por materiais impressos, R$ 1,3 mil na produção de jingles, vinhetas e slogans, e R$ 60,00 em encargos financeiros.
Mauro Thronicke Rodrigues (PSL) recebeu R$ 300 mil e gastou R$ 101.560,00. Todo valor recebido foi doado pela direção estadual do partido. Entre os gastos, constam R$ 27 mil em serviços contábeis, R$ 22.250,00 com pessoal, R$ 20 mil na produção de programas de rádio e televisão, R$ 15.500,00 com impulsionamento de conteúdo, e R$ 5 mil na cessão ou locação de veículos.
Racib Harb (Republicanos) recebeu R$ 42.430,00 e gastou R$ 15.357,58. Das receitas, foram R$ 42 mil da direção estadual do partido e R$ 430,00 de empresa de financiamento coletivo. Nos gastos, foram R$ 6 mil na publicidade por materiais impressos, R$ 5 mil em serviços prestados por terceiros, R$ 3 mil na produção de programas de rádio e televisão, R$ 1 mil em produção de jingles, vinhetas e slogans, e R$ 273,58 de taxa de administração de financiamento.
Wilson Matos (PTB) recebeu R$ 64.052,50 e gastou R$ 43.757,99. Das receitas, foram R$ 44.052,50 e R$ 20 mil doados por si mesmo. Dos gastos, R$ 26.100,00 em publicidade por materiais impressos, R$ 12.750,00 na publicidade por adesivos, R$ 2.707,99 na locação e cessão de bens imóveis, e R$ 2,2 mil na produção de jingles, vinhetas e slogans.
O limite de gastos estabelecido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para candidatos à Prefeitura de Dourados nas eleições municipais deste ano é de R$ 1.454.769,73.
Fonte: Dourados News