Na onda do bolsonarismo, que prega violência e defende que as pessoas andem armadas, o Brasil viveu em 2020 a campanha mais violenta – reflexo do que acontece no País – com diversos candidatos sendo assassinados até durante lives
Um levantamento da coordenação do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania, da Universidade Cândido Mendes (RJ) apontou que a campanha eleitoral deste ano nas cidades brasileiras teve um político assassinado a cada três dias. De acordo com outro estudo, feito pelas organizações Terra de Direitos e Justiça Global, com dados coletados desde 2016, o País teve um ataque a vida de político a cada 13 dias. As agressões cresceram após as eleições de 2018.
Numa uma transmissão ao vivo pela internet, na última segunda-feira (09), o candidato a vereador por Guarulhos (SP) Ricardo de Moura (PL) foi baleado no ombro e em uma das pernas.
No dia seguinte, o candidato a prefeito Klaus Lima (PSB) de Escada (PE), a 60 quilômetros de Recife, foi alvejado no braço. No fim de outubro, Patrícia Queiroz (PSC), candidata a vice-prefeita de Belém (PA), teve a casa atingida por tiros.
Fonte: Brasil 247