Entre 2015 e 2019, 175 ambientalistas e defensores de direitos humanos foram executados no país

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Um relatório do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos revelou que o Brasil continua sendo um dos países mais perigosos para defensores dos direitos humanos e ambientalistas. Entre 2015 e 2019, 174 brasileiros foram executados.

O número é o segundo maior do mundo e fica atrás apenas da Colômbia, que teve 397 mortes. Com isso, o Brasil ficou responsável por mais de 10% de todos os assassinatos de ativistas a nível internacional durante o período analisado.

Segundo informações de Jamil Chade, no UOL, o relatório será apresentado em fevereiro aos governos como forma de denunciar os assassinatos. O Itamaraty ainda não se posicionou sobre o documento.

O levantamento global da organização aponta que, ao todo, 1.323 ativistas morreram no mundo entre 2015 e 2019. Desses, 166 eram mulheres e 45 LGBTs.

No caso do Brasil, uma em cada duas vítimas de assassinatos registrados em 2019 estava trabalhando com comunidades em torno de questões de terra, meio ambiente, impactos das atividades comerciais, pobreza e direitos dos povos indígenas, afrodescendentes e outras minorias.

Fonte: Revista Fórum