Velocidades de download e navegação dezenas de vezes mais rápidas do que a rede atual, conectividade ampla e latência baixíssima. A promessa do 5G parece algo vindo do futuro, uma tecnologia que ainda vai demorar para chegar – mas isso não é verdade, já que todas as operadoras já começaram seus testes no Brasil, e experimentar essa novidade é só uma questão de estar no lugar certo, com o telefone celular e acessórios certos.

A rigor, a tecnologia 5G só chega oficialmente ao Brasil depois do leilão das frequências de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Isso só deve acontecer em maio ou junho de 2021. Porém, várias operadoras de telefonia estão realizando testes com a conexão de nova geração de rede celular em outras faixas do espectro – e a ultra velocidade já pode ser experimentada em algumas cidades do Brasil.

Para isso, as empresas lançaram suas redes 5G dentro das frequências existentes, baseadas em uma tecnologia chamada DSS (compartilhamento dinâmico de espectro, na sigla em inglês). Assim é possível compartilhar, de forma dinâmica, o espectro 3G e 4G não utilizado para prestar o serviço 5G.

Brasília é a cidade mais “coberta” por enquanto. Todas as quatro principais operadoras do Brasil – TimVivoClaro Oi – lançaram testes de 5G DSS na capital federal. Naturalmente, São Paulo e Rio de Janeiro também possuem pontos com ultra velocidade, bem como Belo Horizonte, Salvador, Curitiba, Belém, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, São Luís, Rio Verde (GO), Campinas (SP), Guarulhos (SP), Santo André (SP), Santos (SP), São Bernardo do Campo (SP) e São Caetano do Sul (SP).

Leilão do 5G deve ocorrer no 2º semestre de 2021, prevê Anatel

Os testes iniciais apontam para velocidades entre pouco mais de 100 Mbps até 400 Mbps – o que já é mais rápido do que a melhor rede 4G de telefonia. Contudo, como no 5G DSS o espectro não possui uma banda contínua e dedicada, a experiência ainda não é “pura”.

O 5G permitirá uma taxa de transmissão de dados para os telefones até centenas de vezes maior do que a atual, já na casa dos gigabytes por segundo, e uma latência (teórica) de até 1 milissegundo – atualmente, com o 4G, a latência está perto de 80 milissegundos. Em testes realizados na semana passada, a operadora de telefonia australiana Telstra e a Qualcomm atingiram a marca de 5 Gbps usando uma rede com tecnologia comercial e um único celular.

Mas só é possível desfrutar dessa velocidade com um aparelho “5G ready”, ou seja, que já tenha compatibilidade com a nova tecnologia. No Brasil, a Motorola oferece em seu portfólio três smartphones que estão prontos para a rede provisória: motorola edgemoto g 5G e moto g 5G plus.

Além da compatibilidade com a rede 5G, o motorola edge chama atenção pelo design diferenciado. As telas OLED dos aparelhos têm bordas curvas nas laterais com funcionalidades exclusivas. O celular possui chipset Snapdragon 765, 6 GB de RAM, 128 GB de armazenamento interno e bateria de 4.500 mAh com carregador TurboPower.

Na faixa intermediária, o moto g 5G e moto g 5G plus trazem acessibilidade para rede ultra rápida. Os smartphones contam com tela FullHD+ de 6,7 polegadas e uma bateria de 5.000 mAh, com carregamento rápido de 20W.

O moto g 5G plus possui processador Snapdragon 765, 8 GB de RAM e 128 GB de armazenamento – expansível até 512 GB via cartão microSD. Já o moto g 5G é baseado no processador Snapdragon 750G, acompanhado 6 GB de RAM e 128 GB de memória interna, expansível a 1 TB com cartões microSD.

Fonte: Olhar Digital