Centrão, garimpo, licenciamento. Lava Jato já era, grilagem de terras pros amigos, armas pro povo de bem. Quanta coisa boa acontecendo. Merece um churrasco
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Diário, andei com uma preguiça danada, mas deixa eu te atualizar um pouco, que você tá mais atrasado que almoço de domingo.
Outro projeto é específico para facilitar o licenciamento ambiental. Não é porque acontecem uns probleminhas tipo Brumadinho que eu vou tratar mal as mineradoras, tá certo?
Já o PL 2633 é para facilitar a grilagem. Até fiz um slogan para essa campanha: “Não fique grilado com a grilagem”. Bonito, né? E, agora, um momento de cultura: Diário, sabe por que a grilagem se chama grilagem? É que os fazendeiros espertos deixavam os documentos falsos numa caixa com grilos e os bichos faziam o documento ficar com cara de envelhecido. Aí eles mostravam os papéis pros capiaus e diziam: “Essa terra é minha, cai fora!”. A criatividade da elite merece o nosso aplauso ou não merece?
Mudando de assunto, a Lava Jato acabou de vez. Ela era que nem aqueles Big Macs: na foto, uma gostosura; ao vivo, tudo murcho e sem graça. Acho que o pessoal do Tinder também é assim.
E a esquerdalha anda reclamando porque as Forças Armadas compraram 140 toneladas de lombo de bacalhau, conhaque, uísque 12 anos, 80 mil cervejas e 700 toneladas de picanha maturada e superfaturada em plena pandemia. E realmente tá errado isso daí. Tinha que ser uma cerveja por quilo de picanha. Uma para cada dez é muita mesquinharia, pô.
Falando em turma armada, mudei a lei: agora cada pessoa pode ter 6 armas em vez de 4. Quem é que não precisa de meia dúzia de revólveres? Vai que entra um ladrão na sua casa e cinco falham? Ou vai que você chama uns caras novos pra sua milícia e eles não têm arma? É uma lei fundamental, pô!
Já os atiradores registrados podem comprar até 60 armas por ano. Vamos se preparar aí, pessoal, que 2022 está chegando!
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