Vou deixar o pronunciamento pra sexta-feira à noite, assim, pelo menos, a bolsa de valores não cai de novo. A bolsa ou a vida. A bolsa, é claro
Diário, adiei de novo o meu pronunciamento.
Também é bom esperar mais um pouco pro pessoal fechar o meu texto direito. Mas já sei mais ou menos o que eu vou dizer.
Primeiro, vou falar que estamos comprando 138 milhões de doses de vacina da Pilsen e da Jenssen e Jenssen. Mas acho melhor não contar que a compra ainda não está fechada e que o prazo de entrega vai até dezembro de 2021.
Depois, vou dizer que mandei um dinheirão pros estados e eles que não estão fazendo nada.
Aí vou falar que o Brasil teve o azar de ter essa cepa nova aí, a P1 (será que esse “P” é de presidente?), e ninguém esperava por isso. Eu sei que um monte de gente falou que podia acontecer, mas vou fazer de conta que é novidade. Botar a culpa na natureza é sempre bom.
Também vou falar uma coisa que o meu gado gosta de repetir: que o Brasil é o país que mais está vacinando no mundo. Na verdade, está em quinto ou sexto lugar, em números absolutos. Mas, se for levar em conta aquela bobagem de porcentagem, aí cai para quagedrésimo-prime…, quadradésimo-prim…, quarenta e um, pô! Mas e daí? Não dá para ser o primeiro em tudo. Quer dizer, em mortes, dá. Porque, no mundo, a gente ficou em primeiro lugar ontem. O mariquinha do Biden fez os americanos usarem máscara, acelerou a vacinação e aí passamos os EUA. Como diria o Silvio Santos: “Não vejo ninguém na minha frente, a-ai!”.
E estou com vontade de falar também que no sábado vou mandar o Ernesto Araújo e mais uns dez caras pra Israel. Eles vão ver lá um spray nasal que já curou umas trinta pessoas. Pode ser que não adiante nada, mas aí eu faço que nem que eu fiz com a cloroquina: mando brasa na propaganda e o pessoal acredita. Até já pensei num nome pro treco “vacinariz”.
Sou um jênio ou não sou?