Brasília - O presidente nacional e fundador do PRTB, Levy Fidelix, negou hoje (2) que tenha negociado a venda de seu partido com integrantes do esquema liderado pelo empresário de jogos ilícitos, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, que está preso em Brasília. Fidelix negou conhecer Cachoeira e o sargento da reserva Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, e classificou o episódio de “factoide”. (Wilson Dias/Agência Brasil)

Fundador e presidente do PRTB, concorreu três vezes à presidência

Morreu na noite desta sexta-feira (23) o fundador e presidente nacional do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Levy Fidelix. O político tinha 69 anos e morreu na cidade de São Paulo. O perfil do político no Twitter comunicou o falecimento, sem no entanto, citar a causa da morte.

Apresentador de televisão, professor universitário e publicitário, Fidelix concorreu à presidência da República nas eleições de 2014, 2010 e 1994. No ano passado, concorreu à prefeitura de São Paulo.

Antes de criar o PRTB, Fidelix participou da fundação do Partido Liberal (PL), em 1986, quando se lançou na carreira política e disputou uma vaga na Câmara dos Deputados pelo estado de São Paulo. Depois, migrou para o Partido Trabalhista Renovador (PTR), quando também concorreu a um mandato de deputado federal, no início dos anos 1990.

Uma das bandeiras mais conhecidas de Fidelix como candidato foi a implantação do aerotrem como solução para desafogar o trânsito nas principais capitais brasileiras.

Repercussão

Em duas publicações no Twitter na manhã de hoje (24), o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, lamentou a morte de Fidelix. “Lamento o falecimento do fundador e presidente do PRTB, amigo Levi Fidelix. O movimento conservador brasileiro perde um dos seus principais representantes”, diz a primeira publicação.

A segunda, ressalta a amizade entre ambos.

Matéria ampliada às 10h para incluir repercussão

Fonte: Agência Brasil