A Secretaria de Estado de Saúde detalhou que Dourados precisa de 9.820 doses adicionais de Coronavac para concluir a segunda aplicação em moradores que já receberam a primeira. Desse total, 9.352 correspondem às faltantes referentes de remessas anteriores e 468 dizem respeito à perda operacional.
Essas informações constam na Resolução nº 86/CIB/SES, publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado de quinta-feira (6) para homologar as decisões da Comissão Intergestores Bipartite.
O documento homologa a Resolução Ad Referendum nº 83/CIB/SES, publicada no Diário Oficial nº 10.497, páginas 02 a 07, onde aprovou o pleito de solicitação ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) de envio de doses adicionais de vacina CORONAVAC do Instituto Butantan para contemplar a Segunda Dose (D2) dos grupos prioritários já vacinados com a Primeira Dose (D1) visando assegurar o esquema vacinal contra COVID-19”.
O detalhamento por municípios consta no anexo a essa resolução, que aponta a necessidade de 134.632 doses da Coronavac em todo o Mato Grosso do Sul, das quais 128.217 faltantes referentes às remessas anteriores e 6.415 de perda operacional.
É feita a observação de que “devem ser considerados um quantitativo a maior de 5% de perda operacional considerando o envio de frascos com 9 doses de Coronavac pelo Laboratório Butantan”.
Nas redes sociais, o Instituto Butantan informou não ter “qualquer responsabilidade pelo atraso na aplicação da segunda dose da Coronavac”, esclarecendo ainda que “produz e entrega a vacina contra a Covid-19 ao Ministério da Saúde, responsável pelo planejamento e distribuição”,
Além disso, pontuou que “a logística de distribuição das doses da Coronavac e como estados e municípios devem atuar para garantir a aplicação da 2ª dose são de responsabilidade do Ministério da Saúde, e não do Instituto”.
“Até aqui, o Butantan fez suas entregas cumprindo o contrato que assumiu. A programação para usar o estoque da 2ª dose para aplicar a 1ª dose cabe aos municípios, a partir de orientações do Ministério da Saúde”, prossegue.
Também alertou se “preciso ficar atento na hora da vacinação”, porque “tomar a 1ª dose de um fabricante e a 2ª, de fabricante diferente, não garante a imunização completa contra Covid-19”.
O Butantan orienta atenção “para que a combinação das doses seja, sempre, do mesmo imunizante”, e recomenda tomar a 2ª dose até 28 dias depois da 1ª, alertando ainda que “mesmo que esse prazo seja ultrapassado, é preciso receber as duas doses para que a imunização seja considerada completa”. “Tomar a 2ª dose é fundamental”, ressalta.
Fonte: Agência Brasil