A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) instalada na Assembleia Legislativa para investigar abusos na prestação de serviços pela concessionária de distribuição de energia elétrica, especialmente quanto às denúncias relacionadas com a aferição dos medidores e fixação das taxas de cobrança, vai retomar os trabalhos a partir de julho em Mato Grosso do Sul.
De acordo com o deputado Barbosinha (DEM), vice-presidente da Comissão na Assembleia, essa retomada será possível porque o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) rejeitou o mandado de segurança impetrado pela Energisa, que barrava a realização da perícia em 200 relógios medidores de energia encaminhados para análise de uma equipe técnica do laboratório da USP de São Carlos-SP. Os trabalhos da CPI estavam suspensos desde março do ano passado, por conta dessa liminar.
Barbosinha participou de reunião com os demais membros da Comissão e o presidente da CPI, deputado Felipe Orro (PSDB), realizada na tarde desta quinta-feira (17), na Assembleia Legislativa, “quando decidimos pela retomada dos trabalhos, após esse obstáculo ter sido resolvido na Justiça, para que a sociedade possa voltar a ser ouvida e tenha parte nas discussões sobre a melhor alternativa que haveremos de encontrar para evitar maior sobrecarga e ônus tributários ao contribuinte”.