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A Secretaria de Estado de Saúde informa que 92,82% dos pacientes internados em leitos de UTI em Campo Grande até agora no mês de junho são residentes do próprio município de campo Grande.

O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, destacou que a estruturação de leitos de UTI nos municípios do Interior do Estado fez com que Campo Grande não sofresse grande impacto. “É falacioso dizer que grande parcela dos pacientes internados em Campo Grande são do interior. Cerca de 88% dos pacientes internados na Capital são residentes do próprio município”, disse Geraldo.

“Portanto, dizer que Campo Grande atende 63% de pacientes vindos do interior do Estado é no mínimo desconhecimento ou distorção dos fatos reais que os sistemas de informação oficiais demonstram, sistemas que o gestor responsável por seu município tem a obrigação de conhecer com profundidade”, afirma Geraldo Resende.

Segundo informações extraídas do Sistema Estadual de Regulação/CORE – Módulo de Urgência, entre 01 e 22 de junho, das 752 pessoas internadas sem Campo Grande, 698 (92,82%) são residentes no próprio município de Campo Grande. 29 (3,86%) foram pacientes dos municípios da Microrregião de Campo Grande, 23 (3,05%) pacientes de municípios da Macrorregião de Campo Grande e dois (0,27%) pacientes correspondem a pacientes das Macrorregiões de Dourados, Corumbá e três Lagoas.

Entre janeiro e junho de 2021, 4.318 pessoas foram internadas em Campo Grande, sendo que 3.812 (88,3%) são paciente residentes em Campo Grande, 289 (6,7%) foram pacientes dos municípios da Microrregião de Campo Grande, 186 (4,3%) pacientes de municípios da Macrorregião de Campo Grande e 31 (0,70%) pacientes correspondem a pacientes das Macrorregiões de Dourados, Corumbá e três Lagoas.

Já entre janeiro e dezembro de 2020, 87,8% dos 5.051 pacientes internados na Capital, são morados do próprio município. 6,4% foram pacientes da microrregião, 5,2% residentes da macrorregião e somente 0,60% pacientes de outras macrorregiões do Estado.

O Governo do Estado, desde o início da pandemia, investiu pesado para diminuir o impacto da Covid-19 em Campo Grande. O investimento no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul é totalmente feito com recursos Estadual e Federal, não há contrapartida financeira municipal, já que Campo Grande, por meio de instrumentos de contratualização, repassa somente verbas vindo do Ministério da Saúde.

Entre as estratégias adotadas pela SES/MS para desafogar Campo Grande, está a estruturação de leitos de UTI nos municípios do interior com custeio do Estado, mesmo sem a habilitação do Ministério da Saúde.

É fundamental ressaltar que Campo Grande, conforme pactuação no SUS, é a sede de macrorregião de Saúde, recebe uma gama de recursos financeiros considerável incorporados ao teto municipal para desempenhar esse papel na Rede de Saúde.

A Secretaria de Estado de Saúde desde o inicio da pandemia contra COVID-19 tem intensificado ações de controle da transmissibilidade do vírus, capacitando equipes municipais e estruturando toda rede de atenção a saúde. A SES também tem monitorado os indicadores imprescindíveis para o acompanhamento da pandemia no Estado, utilizando para fundamentar a tomada de decisões pelos gestores de saúde.

Airton Raes, SES