A prefeitura de Campo Grande tem conseguido contornar os problemas causados por quem quer escolher a fabricante de vacina da covid-19 na hora de ser imunizado. O prefeito Marquinhos Trad (PSD) descarta tomar alguma medida mais dura contra os chamados “sommeliers” de vacina.
“Houve uma diminuição considerável e hoje está bem baixo algum tipo de recusa. Pode haver resistência, mas está sendo contornado”, disse.
Marquinhos atribui esta queda à divulgação pela imprensa da efetividade de todas as vacinas disponibilizadas pelo PNI (Plano Nacional de Imunização). O Midiamax abordou o assunto na última semana (leia aqui).
A equipe de Comunicação da prefeitura de Campo Grande também tem apostado em peças publicitárias para incentivar as pessoas a tomar a vacina disponível. “Vacina é como o amor, a gente não escolhe”, diz um dos cartazes publicados no perfil oficial do Instagram.
Até aqui, o Ministério da Saúde já distribuiu imunizantes desenvolvidos por quatro laboratórios diferentes – Coronavac/Butantan, Astrazenca/Oxford/Fiocruz, Pfizer/BioNTtech e Janssen.
Segundo dados do “vacinômetro” da SES (Secretaria de Estado de Saúde), a Astrazeneca lidera em número de doses aplicadas em Campo Grande, com 260,7 mil, seguida pela Coronavac, com 244,2 mil. A Pfizer responde por 47,1 mil doses e a Janssen, por 10,1 mil.
Prefeitura de Dourados estuda punir ‘sommeliers’
Por outro lado, o prefeito de Dourados Alan Guedes (PP) admite a possibilidade de tomar medidas para punir os sommeliers de vacina.
“Estamos estudando, sim. Estamos vendo a melhor forma efetiva para que a gente consiga depois executar. Inclusive já temos algumas minutas prontas e vamos publicar quando estiver tudo encaminhado”, revelou.
O vacinômetro aponta que a Coronavac foi a mais aplicada em Dourados até aqui, com 70,3 mil doses. Astrazeneca (53,9 mil), Pfizer (10,8 mil) e Janssen (1,9 mil) aparecem na sequência.
Fonte: midiamax