O deputado estadual Barbosinha (DEM-MS) apresentou, na sessão desta quinta-feira (23), projeto de lei para denominar a ponte sobre o Rio Dourado, localizada no distrito de Porto Vilma, em Deodápolis, com o nome do pescador e extrator de cascalho, Amaro de Souza Filgueira.
O trecho da rodovia MS-274 integra a região de Dourados, Indápolis, Macaúba e Porto Vilma. A ponte era uma ponte histórica, de estrutura de madeira e o local agora recebe nova ponte de concreto.
“Amaro é considerado um ícone na região de Porto Vilma, residiu às margens do Rio Dourado, local onde sempre estava e era bastante conhecido pelo exercício do ofício de pescador. Homem alegre, honesto, trabalhador, exemplo de caráter e retidão, que sempre ficará na memória do povo daquela localidade. Tem seu nome perpetuado em toda região e esta é uma forma que encontramos de manter firme e sempre vivo, na memória de todos, os feitos deste grande homem”, defendeu o deputado.
O deputado ainda é autor da lei que dá nome à rodovia estadual MS-274, denominada Aparecido de Souza Breguedo no trecho que liga Dourados ao município de Angélica, onde Breguedo, como era conhecido, morava.
Breguedo nasceu em Lucélia (SP), mas mudou-se com os pais e seis irmãos para Angélica onde fez carreira inicialmente no futebol pela Associação Atlética da cidade entre 1960 e 1970. Posteriormente tornou-se mecânico de maquinário e depois motorista de linha intermunicipal. Morreu aos 68 anos, em 2013, deixando esposa e cinco filhos.
O homenageado com o projeto de Barbosinha, Amaro de Souza Filgueira, nasceu em 15 de janeiro de 1930, na zona rural do município de Bom Jesus da Lapa, na Bahia, às margens do Rio São Francisco, filho de Anselmo de Souza Filgueira e de Martinha Fernandes de Souza.
Amaro casou-se com Maria das Neves de Souza aos 24 anos. Em 1971 mudou-se para a cidade de Fátima do Sul na época Estado de Mato Grosso, onde teve dois filhos, Sandra Regina de Souza Martins e Anselmo de Souza Filgueira.
Em Fátima do Sul, Amaro trabalhou na extração de cascalho no Rio Dourado e após um ano foi residir no distrito de Porto Vilma, na região da Ponte do Rio Dourado, onde exerceu o ofício de pescador e trabalhou com extração de cascalho. O Homenageado também trabalhou em inúmeras propriedades rurais da região.
Amaro de Souza Filgueira de Azevedo faleceu em 24 de junho de 2013 aos 83 anos de idade e deixou a esposa Maria Neves de Souza, sete filhos, treze netos e treze bisnetos.
Fonte: Dourados Agora