A estratégia do clube Flamengo de evitar entrevistas, se esquivar de respostas objetivas sobre a falta de acordo com a maior parte das famílias das vítimas e tratar os mesmos como inimigos de tribunal incomodou até mesmo a torcida rubro-negra
Pouco tempo após ser muito festejada pelos resultados em campo no final de 2019, a diretoria do Flamengo encara sua pior crise nos últimos meses. E o motivo está fora das quatro linhas: as ações – ou falta delas – na semana que marcou um ano do trágico incêndio que matou dez jovens no CT Ninho do Urubu. A reportagem é do Portal UOL.
A estratégia de evitar entrevistas, se esquivar de respostas objetivas sobre a falta de acordo com a maior parte das famílias das vítimas e tratar os mesmos como inimigos de tribunal incomodou até mesmo a torcida rubro-negra.
E a decisão de barrar familiares que pretendiam fazer uma oração dentro do Ninho do Urubu no último sábado fez a onda de críticas alcançar um público ainda maior.
“Eu vim acender uma vela para o Jorge e parece que estou aqui para aparecer. É humilhante”, reclamou Simone, tia de Jorge Eduardo, uma das vítimas fatais, diz a reportagem.
“Por que foram lá sem marcar?”, rebateu o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim.
Os questionamentos vinham de todos os lados e apontavam uma falta de sensibilidade diante de famílias que viram adolescentes perderem suas vidas.
Fonte: Brasil 247