Enquanto isso, os mais pobres têm menos de 10% de suas populações com uma dose e dependem de doações para acelerar a imunização
Em meio à circulação da variante Ômicron, países ricos e de média renda apressam a aplicação da dose de reforço das vacinas. Enquanto isso, os mais pobres têm menos de 10% de suas populações com uma dose e dependem de doações para acelerar a imunização. No entanto, 2022 começa com menos de 50% das vacinas prometidas entregues em 2021. A reportagem é do jornal Estado de S.Paulo.
Apenas pelo mecanismo Covax, criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a meta era entregar cerca de 2 bilhões de doses doadas pelos países ricos às nações de baixa e média renda até o fim do ano. O número, porém, ficou distante. Menos de 600 milhões de doses foram entregues diretamente à iniciativa – menos de 30%.
Além disso, apenas 300 mil foram de fato distribuídas, segundo dados da Covax reunidos pelo Our World in Data. Quando estabeleceu a meta de 2 bilhões, a OMS contava com o envio de doses de uma enorme fábrica na Índia, mas o país cancelou as exportações após um surto de Delta em maio.
Fonte: Brasil 247