Faleceu na tarde desta quinta-feira (17) Fernando da Silva e Souza, de 56 anos, funcionário de uma empresa terceirizada que fazia reparos no Fort Atacadista da Avenida Presidente Vargas na última segunda-feira (14). Ele sofreu uma queda e acabou falecendo.
Conforme as informações da Santa Casa, Fernando permaneceu internado no CTI (Centro de Terapia Intensiva) em estado grave, com traumatismo cranioencefálico. Foi aberto protocolo de morte cerebral e Fernando faleceu nesta tarde, três dias após o acidente.
Na noite de quarta-feira (16) a família procurou a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol e registrou um boletim de ocorrência por preservação de direito. Segundo a família, Fernando prestava serviço para a empresa de fibra óptica quando sofreu queda de uma escada.
Ele foi encaminhado para a Santa Casa em estado gravíssimo. Os reparos eram feitos após um incêndio que atingiu o mercado no último fim de semana.
Em contato com o mercado, o Fort esclareceu que tem atuado junto com a empresa terceirizada em que Fernando trabalhava. A nota ainda relata que o mercado se solidariza com a família e outros esclarecimentos serão repassados para as autoridades competentes.
Família quer respostas
Em nota, o advogado Vinicius Pizetta, do Escritório Pizetta Advogados, esclareceu que foi procurado pela família de Fernando. A princípio, o trabalhador foi socorrido e encaminhado ao hospital por volta das 17h30, mas só às 19h30 a família foi informada do acidente
“Por volta das 19h30, a supervisora ligou falando que ele estava estável e na área vermelha da Santa Casa. Porém, ele não estava bem, estava em coma e convulsionando. À noite já soubemos que apenas parte do cérebro do lado esquerdo estava funcionando e ele respirando por aparelhos. A médica já tinha dado como caso sem solução, praticamente morte cerebral. A empresa dele já até falou para ir atrás do velório e sepultamento”, disse o filho de Fernando.
O Advogado da família comentou sobre o caso “Um trágico acidente. O trabalhador não usava EPI correto para o reparo, que deveria ser fornecido pela empresa, como cinto de segurança, capacete de proteção e calçado de segurança. Além disso, a empresa não registrou o boletim de ocorrência, que foi registrado posteriormente pela família”.
*Matéria editada às 17h44 para acréscimo de informação