A greve dos caminhoneiros paraguaios, deflagrada há uma semana já dá sinais de enfraquecimento, uma vez que o Governo do Paraguai concordou em fazer uma redução em torno de 40 centavos no preço do litro do diesel. Entretanto, mesmo com o anúncio de suspensão, o movimento já reflete nos postos da fronteira com o Mato Grosso do Sul.
Em Pedro Juan Caballero, cidade que faz fronteira seca com Ponta Porã, muitos estabelecimentos, que inclusive são bastante procurados ´por brasileiros já começam a ficar combustíveis.
Na cidade paraguaia um litro de gasolina custa em média R$ 5,35, bem abaixo do valor praticado no Brasil, onde a gasolina pode ser encontrada com preço maior que R$ 7,30. Já em Dourados, o litro custa em média mais de R$ 7,00, conforme levantamento feito pelo Procon local em 40 estabelecimentos.
A Federação de Caminhoneiros do Paraguai, liderada por Ángel Zaracho, informou que apesar dos caminhoneiros estarem satisfeitos com a redução oferecida pela Petropar, a suspensão do fechamento das rotas só irá acontecer totalmente quando as medidas anunciadas pelo Executivo sejam sancionadas pelo Congresso.
Em Pedro Juan Caballero o bloqueio que impede os veículos de chegar até a cidade, acontece em Cerro Corá, na rodovia PY 05, que fica há cerca de 10 quilômetros da capital do Departamento de Amambay.
“Temos informações de que 65 pontos continuaram bloqueados em todo o País pelo menos até o fim semana”, ressaltou o líder dos caminheiros paraguaios em entrevista ao jornal Última Hora. Segundo ele, a categoria está aprovou as medidas do governo, mas que quer empenho do Legislativo na aprovação das novas medidas.
