O flagrante do policial militar, preso na madrugada do sábado (19), foi encaminhado para a Corregedoria da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul. Em Campo Grande, o militar que mora em Sonora, cidade distante 351 quilômetros, ele passa por audiência de custódia na segunda-feira (20).
No auto de prisão em flagrante, assinado pelo capitão Carlos Augusto Somei Arashiro, consta que “restou claro a prática dos crimes militares previstos nos artigos 177, 299 e 301 do Código Penal Militar”, que são resistência mediante ameaça ou violência, ameaça e desacato a militar.
O flagrante foi encaminhado para a Corregedoria e o policial passa por audiência de custódia nesta segunda-feira (21), que deve definir a prisão preventiva ou liberdade provisória. Ainda nos autos foram inseridos os antecedentes do policial, que já tem passagens por violência doméstica desde 2011.
Ameaçou colegas
Polícia Militar foi acionada após informação de que o militar teria ameaçado a esposa. Quando a equipe chegou, o suspeito estava de bermuda, com a arma de fogo na cintura, uma pistola. O PM fez ameaças contra os colegas de farda, dizendo que ninguém entraria na casa e que ele atiraria.
Depois, ainda chamou um dos policiais de vagabundo, quando sacou a arma. O suspeito foi contido ao partir para cima dos policiais, dando chutes. Ele precisou ser algemado e foi encaminhado para a delegacia do município. A arma, uma pistola municiada, em pronto emprego, foi apreendida.
Na delegacia ele alegou que teve discussões com a esposa, mas nega que ameaçou atirar. Uma testemunha do caso relatou ao Jornal Midiamax que não presenciou ameaças à mulher, mas confirmou que o policial ameaçou os colegas de farda.