Ministrto de Meio Ambiente, Joaquim Leite, assinou portaria para criação do Programa Nacional de Redução de Emissões de Metano, o Metano Zero. Dentro das ações, está a instalação de usinas para a fabricação de biometano em Mato Grosso do Sul.
De acordo com o governo federal, a ideia é construir 25 novas plantas em MS e outros cinco estados (SP, RS, SC, GO e MT). O total de investimento previsto é superior a R$ 7 bilhões, com geração de pelo menos 6,5 mil empregos, na construção e operação das novas unidades.
A inserção do biometano vai proporcionar a construção das novas plantas para produção do combustível, aumentando a oferta do produto e a instalação de corredores verdes para abastecimento de veículos pesados, com impacto na redução de emissões de gases de efeito estufa.
A UDG (Unidade de Demonstração) de biogás e biometano, instalada na usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), servirá como referência para o Programa Metano Zero, segundo o Canal Energia.
Os custos estimados para a implantação de uma unidade como a de Itaipu, operada pelo CIBiogás (Centro Internacional de Energias Renováveis), são de R$ 3,5 milhões. A planta tem capacidade para processamento de 9 toneladas de resíduos orgânicos. O cálculo foi apresentado ao ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, pelo diretor de Desenvolvimento Tecnológico do CIBiogás, Felipe Souza Marques.
“O programa Metano Zero trata o lixo da cidade, o lixo do campo. São resíduos de aves, suínos, cana de açúcar, laticínios e aterros sanitários. Tudo isso para gerar o biogás, que gera energia, e o biometano, que gera o combustível para veículos pesados. Teremos a oportunidade de andar em caminhões, tratores e ônibus movidos a biometano, reduzindo o custo de combustível”, afirmou Leite.
*Com informações da Agência Brasil.