O diretor médico da Moderna, Paul Burton, disse neste domingo (1º) que a vacina da empresa para crianças com menos de 6 anos estará pronta para aprovação da Food and Drug Administration (FDA), agência regulatória dos EUA, em junho deste ano.

A fabricante americana solicitou autorização de uso emergencial para a vacina na última quinta-feira (28) e um grupo de especialistas da FDA vai se reunir no mês que vem para analisar a homologação.

O diretor médico da Moderna, Paul Burton, disse neste domingo (1º) que a vacina da empresa para crianças com menos de 6 anos estará pronta para aprovação da Food and Drug Administration (FDA), agência regulatória dos EUA, em junho deste ano.

A fabricante americana solicitou autorização de uso emergencial para a vacina na última quinta-feira (28) e um grupo de especialistas da FDA vai se reunir no mês que vem para analisar a homologação.

“Acho que a FDA agora tem todos os dados fundamentais necessários para poder iniciar uma análise do pedido”, disse Burton, em entrevista à emissora CBS, neste domingo. “Então, sim, estamos muito confiantes.”

Caso a FDA aprove o pedido da Moderna, a empresa será a primeira a obter a aprovação de uma vacina para crianças de 5 anos para baixo nos Estados Unidos — e no mundo. No mesmo período, a Pfizer também espera ter seus dados revisados pela agência regulatória.

“O perfil de segurança que vimos nesta vacina nessas crianças muito jovens é muito reconfortante — taxas reais de eventos de segurança ainda menores do que vimos nas crianças de 6 a 12 anos e isso é ótimo”, disse.

Vacina gera respostas imunes semelhantes às de adultos

Em março deste ano, a Moderna divulgou dados de um teste mostrando que sua vacina é segura e produz uma resposta imune nas crianças pequenas semelhante à de adultos. Segundo a farmacêutica, duas doses foram cerca de 37% eficazes em crianças de 2 a 5 anos e 51% em crianças de 6 meses a 2 anos. A variante ômicron foi a mais identificada no teste pediátrico.

Dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA mostram que 75% das crianças no país possuem evidência de infecção prévia pelo Covid-19 em seu sangue. A maioria dessas infecções se deu entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022.

Via CNBC

Crédito da imagem principal: Giovanni Cancemi/Shutterstock

Fonte: Olhar Digital