Avião da Gol, companhia aérea (Foto: Paulo Emílio)

O fechamento da transação será no 2º semestre

Metrópoles – As companhias aéreas Gol e Avianca anunciaram, nesta quarta-feira (11/5), que se uniram para criar uma nova companhia aérea: o Grupo Abra. As empresas Viva e Sky Airline também farão parte da iniciativa.

Segundo o comunicado veiculado pelas empresas aéreas, “Avianca e Gol serão a base de uma malha pan-latinoamericana de companhias aéreas com o objetivo de ter o menor custo unitário em seus respectivos mercados, os programas de fidelidade líderes em suas regiões e outros negócios sinérgicos”.

A fusão não fará com que as companhias deixem de existir separadamente, já que o grupo Abra será uma ajuda mútua entre as empresas, com intuito, segundo a nota, de reduzir custos.

O novo grupo será controlado por acionistas majoritários da Gol e da Avianca e “liderado por executivos com larga experiência em transporte aéreo e em atuação regional”. O fechamento da transação é esperado para ocorrer no segundo semestre de 2022. Veja os nomes dos novos sócios:

  • Roberto Kriete – será o presidente do conselho de administração do Abra. Maior acionista da Avianca e fundador, em 2006, da Volaris, companhia aérea mexicana.
  • Adrian Neuhauser – atual presidente e diretor executivo da Avianca. Assumirá a co-presidência do Abra, mas também se manterá na primeira função.
  • Richard Lark, atual diretor financeiro da Gol. Assumirá a co-presidência do Abra, mas também se manterá na primeira função.
  • Constantino de Oliveira Junior – será o diretor executivo do Abra. Fundou a Gol, em 2001

“O grupo Abra fornecerá uma plataforma para que as companhias aéreas operacionais reduzam ainda mais os custos, obtenham maiores economias de escala, continuem a operar uma frota de aeronaves de última geração, e expandam suas rotas, serviços, ofertas de produtos e programas de fidelidade”, diz o texto.

O Abra também adotou como política empresarial a continuação de investimento em menores emissões de carbono, afim de colaborar para que o caminho do setor aéreo em direção ao cumprimento das metas de neutralidade de CO2.

Fonte: Brasil 247