Moroni Dener, de 22 anos, foi preso na quinta-feira (20) suspeito de matar o estudante de medicina, Anderson Hugo Pereira Félix, de 29 anos. A vítima foi encontrada morta no dia 16 de outubro, em uma estrada vicinal, em Pedro Juan Caballero, Paraguai. Os dois são brasileiros.
Durante as investigações, os policiais tiveram acesso a câmera de segurança da boate na madrugada do crime. Nas imagens, é possível ver que a vítima aparece juntamente com o suspeito. Os dois conversam e seguem juntos para saída do local.
Na data, Moroni foi chamado para prestar depoimento. No interrogatório, o suspeito negou que estaria na boate com a vítima. Porém, a polícia paraguaia solicitou as imagens. A partir daí, assumiu que saíram juntos e que estavam bêbados. A contradição chamou atenção da equipe policial e, por isso, foi detido.
Após a prisão, os familiares estão tentando provar a inocência de Moroni por meio das redes sociais. A irmã do suspeito, Davine Karine, relata que o que está acontecendo com o irmão é uma injustiça.
Além disso, ela expôs que, em uma outro ângulo da câmera de segurança, mostra o suspeito abrindo a porta do veículo para Anderson, e volta para boate. “Meu irmão não entrou no carro, não conhecia as pessoas que estavam dentro – amigos de Anderson”.
O caso continua sendo investigado pela polícia.
A casa onde o estudante de medicina, Anderson Hugo Pereira Félix morava foi revistada na terça-feira, 18 de Outubro, pelos agentes do Departamento de Investigações. A quitinete fica na rua Bernardino Caballero entre Cerro León e Teniente Herrero, em Pedro Juan Caballero.
Anderson dividia a residência com um outro estudante do curso de medicina. O rapaz entregou o aparelho celular da vítima, um iPhone12, para ajudar na investigação.
O comissário Abel Cantero – subchefe de investigações, contou que o celular será submetido a perícia, pois, não foi possível desbloquear. E, afirmou que o amigo da vítima também será investigado e é peça-chave para ajudar a esclarecer o homicídio.