Futuro presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, também disse que a instituição fará parcerias e terá um papel complementar junto aos mercados de crédito e de capitais
O futuro presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou que a instituição de fomento não será alvo de uma “reconstrução” nos moldes do passado, no futuro governo do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o jornal Valor Econômico, as declarações de Mercadante foram feitas na quarta-feira (21), durante almoço com executivos promovido pelo grupo Esfera.
Ainda conforme a reportagem, Mercadante disse, ainda, que o BNDES irá atuar “com parcerias e terá um papel de complemento aos mercados de crédito e de capitais”. “Isso significa, acrescentou, entrar em operações de alto risco, que na prática consomem muito capital bancário. O banco terá um papel de mitigador de risco, mas o que está dando certo será mantido, disse aos presentes”.
Mercadante também destacou que haverá um “equilíbrio” na relação entre o Tesouro e BNDES e que a TJLP (taxa subsidiada e extinta no governo Temer) não será retomada.
Ainda segundo a repoprtagem, “o futuro presidente do BNDES disse que a TLP (mais alinhada às taxas de mercado) continuará sendo usada nos financiamentos do banco. Porém, se houver espaço, ele afirmou que gostaria de discutir a possibilidade de que a taxa seja menor para projetos de longo prazo e mais flexível para o crédito a pequenas empresas”.