O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na sexta-feira, 28, que a correção do salário mínimo com base na inflação mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) representa a fórmula que funcionou nos governos petistas anteriores.

Em entrevista a jornalistas ao fim da agenda de reuniões no gabinete do ministério na capital paulista, Haddad afirmou que a fórmula contribui para ampliar o consumo de massa, após sete anos de correções apenas da inflação no piso salarial. “Temos que resgatar alguns direitos que foram surrupiados daqueles que mais precisam da atenção do poder público”, declarou o ministro da Fazenda. “É a fórmula que deu certo durante os anos que governamos”, disse.

Haddad também fez comentários sobre o anúncio do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, de que a faixa de isenção do vai subir para dois salários mínimos a partir do dia 1º de maio, feriado do Dia do Trabalho. O ministro pontuou que a medida é mais uma demonstração clara de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai cumprir as promessas feitas em campanha.

 

Depois de lembrar que trabalhadores que recebem menos de um mínimo e meio pagam hoje imposto de renda, Haddad considerou que, ao isentar mais brasileiros, o governo ajuda a dar um fôlego a famílias endividadas e com problemas de acesso a crédito para consumir. “É um primeiro alento”, pontuou.