Em 2021, ano seguinte ao início da pandemia de Covid-19, o número de MEIs (Microempreendedores individuais) chegou a 183,5 mil em Mato Grosso do Sul. Número que representa 22,4% da população ocupada de maneira forma no Estado, segundo levantamento do IBGE.

A análise do MEI foi publicada nesta quarta-feira (04) e mostra ainda que do total de MEIs no Estado, 46% estavam presentes no setor de serviços. Além disso, mostra que 30% deles eram jovens entre 30 e 39 anos e sem curso superior.

O detalhamento do perfil dos MEIs pelo IBGE, mostra ainda que em Mato Grosso do Sul 53% eram homens, enquanto 46,7% eram mulheres. Ainda 62,7% declararam não possuir o ensino superior completo, sendo que as mulheres apresentavam maior grau de instrução se comparadas aos homens.

 

Do total de MEIs no Estado em 2021, 51,5 mil se declararam brancos, o que corresponde a 28% do total de MEIs, o segundo maior grupo é composto pelos pardos, que somam aproximadamente 46,6 mil de MEIs (25,4%). Em seguida, apareceram os pretos, que corresponderam a 3.578 (1,95%).

Prestação de serviços lidera MEIs

Na análise da distribuição dos MEIs por grandes grupamentos de Atividades Econômicas em MS,
o IBGE mostra que quase metade estava presente no setor de Serviços (46%), em 2021. A Construção destacou-se em segundo lugar, com 32,1%.

O Comércio; reparação de veículo automotores e motocicletas respondeu por 11,7%, seguido pela Geral (9,5%) e pela Agricultura, pecuária, produção, e aquicultura (0,7%).

 

No país, cerca de 13,2 milhões de pessoas trabalhavam como microempreendedores individuais (MEIs) em 2021, o equivalente a 69,7% do total de empresas e outras organizações e a 19,2% do total de ocupados formais.

Realizado pela primeira vez no IBGE, este levantamento recebe a classificação de Estatística Experimental e foi feito exclusivamente a partir de diferentes fontes de registros administrativos. “Os MEIs têm ganhado cada vez mais espaço no formal do país, mostrando uma crescente evolução. A maior parte deles está concentrada na Região Sudeste”, explica Thiego Ferreira, analista da pesquisa.