David Cameron também pediu uma pausa imediata nas hostilidades na zona de conflito
O Reino Unido e seus aliados considerarão reconhecer formalmente a Palestina como um Estado soberano como parte de seus esforços diplomáticos para resolver o conflito de longa data no Oriente Médio, afirmou o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron.
Anteriormente, o governo do Reino Unido informou que Cameron faria sua quarta visita oficial ao Oriente Médio como secretário de Relações Exteriores para tentar desescalar a situação, começando em Omã.
“Temos uma responsabilidade lá, porque deveríamos começar a definir como seria um Estado palestino; do que ele seria composto; como funcionaria… À medida que isso acontece, nós, com aliados, vamos examinar a questão do reconhecimento de um Estado palestino, incluindo nas Nações Unidas”, disse Cameron em uma recepção para embaixadores árabes em Londres na segunda-feira, conforme citado pelo Financial Times.
Os palestinos precisam ver “progresso irreversível” em direção à solução de dois Estados e à criação de um Estado palestino soberano, afirmou Cameron.
O principal diplomata do Reino Unido também pediu uma pausa imediata nas hostilidades na zona de conflito para permitir a entrega de ajuda humanitária, bem como a libertação de todos os reféns ainda mantidos na Faixa de Gaza. No entanto, o desafio real é “transformar essa pausa em um cessar-fogo sustentável sem retorno aos combates”, acrescentou ele.
“Em última análise, é uma história de fracasso para Israel porque, sim, eles tinham uma economia em crescimento. Sim, tinham padrões de vida em ascensão. Sim, investiram em defesa, segurança e barreiras e todo o resto. Mas não conseguiram fornecer o que um Estado mais deseja, o que toda família deseja, que é segurança”, disse Cameron, conforme citado pelo jornal.
Na semana passada, o Financial Times relatou que o Reino Unido propôs um plano de cinco pontos para encerrar a guerra de Israel contra a Faixa de Gaza, que inclui o estabelecimento de um governo palestino tecnocrático para governar tanto a Cisjordânia quanto a Faixa de Gaza, a libertação de todos os reféns, garantias de que o Hamas não atacará Israel no futuro e a mudança da liderança do movimento para outro país. (Com informações da Sputnik).
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