Diante da decisão, montadoras chinesas de carros elétricos buscam acelerar a produção no Brasil
A partir desta segunda-feira (1), o Brasil implementa um novo aumento no imposto de importação para carros híbridos e elétricos, elevando a taxa para 25% para modelos híbridos, 20% para híbridos plug-in e 18% para veículos totalmente elétricos.
Este é o segundo reajuste desde janeiro, quando a cobrança, que havia sido zerada desde 2016, foi retomada gradualmente, inicialmente com taxas de 12% para híbridos e 10% para elétricos. Novos aumentos estão programados para 2025 e 2026, apesar da pressão da Anfavea (Associação Nacional das Fabricantes de Veículos) para antecipar a cobrança.
A indústria brasileira ainda não produz carros elétricos. Até o momento, apenas os modelos Toyota Corolla e Corolla Cross são fabricados localmente com motores híbridos, em Indaiatuba (SP). No entanto, a chinesa BYD planeja iniciar a produção do primeiro carro elétrico em larga escala no Brasil ainda este ano, na nova fábrica em Camaçari, na Bahia. Além disso, a também chinesa Great Wall Motors visa iniciar a produção de carros elétricos no segundo semestre na antiga fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis, São Paulo. (Com informações da IstoÉ).
