Bank of America reforçou a recomendação de compra para as ações da Apple, com um preço-alvo de US$ 256
Analistas do Bank of America avaliam que o ciclo do iPhone 16 representa uma mudança em relação aos de produtos anteriores, com a Apple dando mais destaque à evolução do software por meio da nova plataforma Apple Intelligence.
O BofA reforçou a recomendação de compra para as ações da Apple, com um preço-alvo de US$ 256, observando que a integração do ChatGPT e de outros recursos do Apple Intelligence no iOS 18.2 tornará o ciclo do iPhone 16 mais dinâmico do que as iterações anteriores.
“Em nossa opinião, ao contrário de ciclos anteriores, onde as funcionalidades de hardware/software se mantinham praticamente estáticas ao longo do ciclo, vemos este como mais dinâmico, com atualizações de software mais substanciais”, escreveu o BofA.
O relatório destaca que, à medida que as ferramentas de inteligência visual e personalização se aprimoram, o valor para os usuários aumenta com o tempo, diferenciando este ciclo dos anteriores.
Apesar de uma recepção inicial mista para a demanda do iPhone 16, o BofA espera que o interesse aumente com o lançamento do Apple Intelligence, estimado para o final de outubro.
Os analistas estão otimistas com o desempenho da Apple no trimestre de dezembro, com projeções acima do esperado. Eles antecipam crescimento de receita em diversas categorias, com o suporte de novos AirPods, MacBooks e iPads, o que pode elevar ainda mais as vendas além das expectativas atuais do mercado.
Para o trimestre de setembro, o BofA projeta 52 milhões de iPhones vendidos e 80 milhões no trimestre de dezembro, com preços médios de venda levemente superiores em relação ao ano anterior.
Além disso, a receita de serviços deve crescer 14% em ambos os trimestres, dando mais suporte à linha de receita da empresa. O BofA também destaca que as margens brutas podem superar as expectativas, projetando de 45,5% a 46,5%, beneficiadas pelo mix de produtos e pela alavancagem de receita.
O BofA reconhece um pagamento único de imposto de US$ 10 bilhões que impactará o lucro do trimestre de setembro em US$ 0,65 por ação, mas prevê poucas revisões negativas de LPA além disso.
“Dado que a sensibilidade ao LPA para cada 1 milhão de iPhones é de cerca de US$ 0,01 no LPA, consideramos irrelevante qualquer ruído de vendas de iPhones um pouco acima ou abaixo da meta no curto prazo”, concluíram os analistas.
Com informações da Investing Brasil