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Em 1964, casou-se com Marly Caldas de Almeida, com quem teve duas filhas. No mesmo ano, durante o golpe militar, Evandro estava no Forte de Copacabana na madrugada de 1º de abril e capturou a chegada do general Humberto Castello Branco, uma imagem que se tornou um marco na história política brasileira.

Em 1968, ele cobriu as manifestações do movimento estudantil e a repressão da ditadura no Rio de Janeiro, produzindo fotos emblemáticas, incluindo os confrontos entre estudantes e policiais montados, além da Passeata dos Cem Mil.

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Em 1973, Evandro Teixeira registrou o golpe militar no Chile que depôs Salvador Allende e foi o único jornalista a fotografar o poeta Pablo Neruda já morto no hospital. Suas imagens retrataram a dor e a comovente reação do povo chileno.

O fotógrafo visitou Canudos, na Bahia, pela primeira vez em 1994, um local histórico que foi cenário de uma violenta repressão do Exército brasileiro no século 19. Ele retornou diversas vezes a esse local.

As fotografias de Evandro estão presentes em importantes museus, como o Museu de Belas Artes de Zurique, o Museu de Arte Moderna La Tertulha na Colômbia, e o MASP em São Paulo, além do MAM e do MAR no Rio de Janeiro. Um de seus livros, “Fotojornalismo”, está na biblioteca do Centro de Artes George Pompidou, em Paris. Em 1994, seu currículo foi incluído na Enciclopédia Suíça de Fotografia, que compila os maiores fotógrafos do mundo. Entre os prêmios que recebeu, destacam-se os da Unesco, Nikon e da Sociedade Interamericana de Imprensa.