Para o Instituto Brasileiro de Jogo Responsável, normas rigorosas protegem também o mercado de apostas esportivas
O Brasil está a um passo de uma conquista importante: em 1º de janeiro de 2025, entra em vigor a regulamentação do setor de apostas esportivas on-line, garantindo mais transparência e segurança para apostadores, mercado e sociedade. Na linha de frente da defesa de uma diversão com responsabilidade, regras claras e promoção de empresas idôneas, está o IBJR (Instituto Brasileiro de Jogo Responsável).
Para a entidade, representante de operadoras legalizadas de apostas esportivas no Brasil, só com a regulamentação será possível separar o joio do trigo, bem como, efetivamente, promover recursos importantes para o Estado, a sociedade e o esporte brasileiro.
“Nossas associadas representam 75% do mercado brasileiro e, para nós, a regulamentação é essencial para diferenciar as bets legais das ilegais, criando um ambiente seguro para os apostadores. Somente com essa distinção é possível garantir práticas responsáveis e proteger o consumidor, além de fortalecer a confiança no setor. A regulamentação estabelece as bases para um mercado legítimo, onde a segurança e a integridade das operações são prioridades”, disse André Gelfi, diretor-presidente do IBJR.
O IBJR reúne algumas das principais companhias com atuação mundial e tem longa experiência em mercados maduros no setor de apostas on-line, como Estados Unidos, Inglaterra e Austrália.
Para a entidade, a regulamentação é o caminho mais seguro para garantir entretenimento saudável para os apostadores e benefícios para a economia, com aumento de arrecadação e apoio a diversas modalidades esportivas.
Toda iniciativa que traga transparência ao mercado e dê mais segurança para os apostadores e a sociedade tem o apoio dos operadores regulados que atuam dentro da lei e se diferenciam dos demais, segundo Gelfi.
Tecnologia como aliada
Desde que foi criado, em março de 2023, o IBJR tem se colocado à disposição para contribuir com soluções que atendam tanto às preocupações do governo quanto às demandas da sociedade com relação ao tema. Para isso, conta com a experiência das empresas que são membros, todas integrantes da lista de companhias regulares aprovadas pelo Ministério da Fazenda.
Essa experiência vem sendo replicada no Brasil de várias maneiras, incluindo soluções tecnológicas avançadas já adotadas internacionalmente de forma bem-sucedida para identificar movimentações suspeitas, combater fraudes e proteger os consumidores.
Um exemplo é o uso de inteligência artificial para detectar e impedir possíveis manipulações de resultados esportivos –com a mesma tecnologia, já usada no Brasil, que apontou movimentações suspeitas no caso do jogador Lucas Paquetá, meio-campista do West Ham e da Seleção Brasileira, e no episódio do jogador do Flamengo Bruno Henrique. Os casos ainda estão em investigação pelas autoridades.
As apostas são submetidas a varreduras, que conseguem identificar movimentações fora do padrão. Se algum caso for identificado, há um alerta para aprofundamento das investigações e acionamento das autoridades e entidades esportivas.
O cruzamento de dados também tem contribuído para que sejam reconhecidas movimentações suspeitas ou incompatíveis com o perfil do apostador. Quando esse tipo de situação ocorre, há possibilidade de restrições e até bloqueios de acesso, para evitar endividamento em excesso ou jogos compulsivos.
Já a biometria para o reconhecimento facial dos apostadores, tecnologia semelhante à utilizada pelo setor bancário, dará pioneirismo ao Brasil e será muito eficaz para impedir que menores de idade tenham acesso às plataformas.
“A regulamentação é fundamental também para proteger os grupos mais vulneráveis, incluindo menores e aqueles com tendências à ludopatia (vício em jogos). Com o setor regulado, governo e empresas poderão atuar em parceria, e as operadoras de apostas terão oportunidade de aplicar o conhecimento adquirido em mercados internacionais onde já atuam, desenvolvendo e adotando práticas que tornem o ambiente mais seguro”, afirmou Gelfi.
Para o IBJR, a legalidade do setor e a integridade dos jogos são princípios fundamentais e inegociáveis. Em linha com as normas que determinam a adesão das empresas a organismos dedicados ao monitoramento da integridade esportiva, as bets associadas são membros da Ibia (International Betting Integrity Association).
Principal entidade global de combate à corrupção nas apostas e de proteção da integridade esportiva, a Ibia atuou em diversos casos de repercussão internacional e promove soluções e diretrizes para a integridade das apostas em todo o mundo.
Leia o Manifesto pelo Jogo Responsável do IBJR clicando aqui.
Este conteúdo foi produzido e pago pelo IBJR (Instituto Brasileiro de Jogo Responsável).