Até ser envolvido no suposto esquema que fraudava licitações na Câmara Municipal, Dirceu Longhi era um dos principais e mais promissores quadros do Partido dos Trabalhadores de Dourados. A pirotecnia do Ministério Público local, bem ao estilo de Deltan Dallagnol, da dita “República de Curitiba”, de acusar políticos por convicção, mas sem apresentar provas, acabou por desgastar Dirceu internamente no PT, ficando sem espaço até para buscar um novo mandato no Legislativo Municipal. Ele agora está filiado ao Solidariedade.
Dirceu Longhi militou no PT por mais de 30 anos e presidiu a legenda em três ocasiões, além de ter exercido vários outros cargos na direção partidária. Nos primórdios, foi candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo professor Ribeiro Arce. Disputou quatro eleições para vereador – venceu duas e ficou uma vez na primeira suplência (atual legislatura). Foi coordenador do Orçamento Participativo e secretário municipal de Indústria e Comércio, e de Administração nas administrações do ex-prefeito petista Laerte Tetila. Também participou do governo de Zeca do PT.
Ele diz deixar o PT com tranquilidade por ter contribuído e grato pelo partido lhe ter proporcionado ser seu dirigente e exercer por duas vezes a vereança. A saída dele abre espaço para novas lideranças petistas se projetarem na vida pública.
Já se posicionando como pré-candidato a vereador pelo Solidariedade, Dirceu garante que não se afastará da ideologia socialista – na luta pela construção de uma sociedade mais justa e fraterna.
Fonte: Folha De Dourados