Parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) participaram nesta quinta-feira (05) da inauguração da fábrica de celulose da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, a aproximadamente 97 km de Campo Grande: O 1º secretário da Casa de Leis, deputado Paulo Corrêa (PSDB), o 1º vice-presidente, deputado Renato Câmara (MDB), a deputada Gleice Jane (PT), o deputado Pedrossian Neto (PSD) e o deputado Roberto Hashioka (União) e o deputado Zeca do PT.
O evento contou com a presença do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente e ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), do governador Eduardo Riedel (PSDB), do CEO global da Suzano, David Feffer, além de outras autoridades e executivos da empresa.
Para o 1º secretário da ALEMS, Paulo Corrêa, a nova fábrica simboliza um marco para o desenvolvimento econômico de Mato Grosso do Sul. “Esse investimento não só transforma Ribas do Rio Pardo, mas leva o Estado a um novo patamar de geração de emprego, renda e inovação sustentável”, afirmou, destacando que se trata do empreendimento industrial configurado como a maior planta de produção de celulose em linha única do mundo. Do investimento total do chamado Projeto Cerrado, de R$ 22,2 bilhões, R$ 15,9 bilhões foram destinados à construção da fábrica e R$ 6,3 bilhões a iniciativas como a formação da base de plantio e a estrutura logística para escoamento da celulose.
Segundo o Governo do Estado, no pico de construção foram gerados mais de 10 mil empregos e, agora, com o início das operações (que começaram em 21 de julho de 2024), outros 3 mil colaboradores especializados trabalham nas atividades industrial, florestal e de logística da nova unidade.
“O presidente Lula tem grande apreço pelo desenvolvimento do país por meio da industrialização, as indústrias geram emprego e ajudam a circular a economia. Em seu discurso ele lembrou dos trabalhadores e trabalhadoras influenciam na circulação da economia e, portanto, há a necessidade de dividir renda no país”, enfatizou a deputada Gleice Jane (PT).
O deputado Roberto Hashioka lembrou que a unidade da Suzano em Ribas do Rio Pardo recebeu o maior investimento da história centenária da empresa e destacou a atuação do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSDB). “Alckmin desempenha papel de extensa relevância na articulação e desenvolvimento de políticas que impulsionam o crescimento econômico sustentável do Brasil”, disse.
“A unidade demonstra a força e o potencial de desenvolvimento que nosso Estado tem”, ressaltou o deputado Pedro Pedrossian. Zeca do PT falou que “o crescimento econômico só tem sentido se o povo puder ser beneficiado, por isso que, tão importante quanto o PIB, é a renda do trabalhador melhorando”. Já o 1º vice-presidente da ALEMS, deputado Renato Câmara, solicitou ao Governo Federal prorrogação de prazo para regularização de terras na faixa de fronteira.“É fundamental garantir condições para que os proprietários regularizem seus imóveis, promovendo segurança jurídica e contribuindo para o fortalecimento econômico e social das regiões de fronteira. Continuaremos acompanhando essa pauta junto ao governo federal”, afirmou.
O governador Eduardo Riedel (PSDB) lembrou que a instalação do empreendimento, que transforma a economia regional e fortalece o desenvolvimento sustentável de Mato Grosso do Sul, somente é possível graças às vantagens competitivas do Estado. “Uma empresa desse porte tem na logística algo fundamental para dar competitividade a ela. São estradas pavimentadas, como a MS-338, por exemplo, que vai lá de Camapuã até aqui a Ribas, que está em andamento”, frisou.
Durante a cerimônia, Lula destacou que o trabalho árduo de milhares de “trabalhadores que plantam, semeiam, e produzem” dentro da Suzano é fruto do crescimento da empresa e da economia do país. “Outra sorte que eu tenho é que a massa salarial cresceu 11,9%. É o maior crescimento desde que a gente começou a medir”, enfatizou, durante o discurso.
Megafábrica em Ribas do Rio Pardo
Com 600 mil hectares de eucalipto plantados no Estado, a unidade já opera com capacidade de produção de 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano. O empreendimento permitirá à Suzano aumentar sua capacidade global de 10,9 milhões para 13,5 milhões de toneladas anuais, um aumento superior a 20%.
Além disso, a fábrica caminha para se tornar a primeira unidade do setor de papel e celulose no Brasil livre de combustíveis fósseis, exportando 180 MW médios de energia renovável para o sistema elétrico nacional.
Em todo o Mato Grosso do Sul, a empresa possui 599 mil hectares de florestas plantadas, dos quais 143 mil hectares são destinados exclusivamente para a conservação da biodiversidade.
*Com informações das assessorias parlamentares e do Governo do Estado de MS.