Na segunda reunião plenária da terceira sessão da 13ª Assembleia Popular Nacional (APN), realizada em Pequim, projetos de lei que tramitam nos EUA sobre a Covid-19 foram denunciados como “manipulação política”

Parlamento chinês (Foto: FREDERIC J. BROWN)

Os projetos de lei de alguns membros do Congresso dos EUA acusando a China de falta de transparência ou de ser responsável pela propagação do novo coronavírus nos Estados Unidos não passam de “manipulação política”, declararam deputados chineses.

“A China seguiu rigorosamente os procedimentos estipulados por lei e divulgou as informações o mais rápido possível”, destacou Zheng Shuna, deputada da Assembleia Popular Nacional, observando que foi publicada uma linha do tempo sobre a resposta da China à Covid-19.

Segundo ela, ficou provado que o governo chinês tomou as medidas mais abrangentes, rigorosas e completas para suspender imediatamente a cadeia de transmissão do vírus. A deputada é enfática ao dizer que a acusação de que a falta de transparência na China levou a atrasos na resposta epidêmica dos EUA é uma falácia.

Por seu turno, Xu Anbiao disse que identificar a fonte do vírus é uma séria questão na ciência, que deve ser cuidadosamente estudada por cientistas e especialistas médicos.

Os profissionais de saúde e cientistas chineses foram os primeiros a compartilhar com o mundo a sequência genômica inteira do novo coronavírus e os primeiros a isolar o estirpe do vírus, ativamente explorando os métodos de tratamento e desenvolvendo os kits de teste, assim fazendo contribuições tremendas para a luta global contra a doença, acrescentou.

O deputado Yu Zhigang assinalou que alguns membros do Congresso dos EUA em seus projetos de lei colocaram a culpa na China sem nenhuma base ou até pediram irracionalmente que o governo norte-americano aplicasse litígios contra a China. E criticou severamente a postura dos EUA: “Já que o novo coronavírus ainda está feroz em todo o mundo, atacar e difamar a China sem ver os fatos é nada além de espalhar outro vírus político”, informa a Xinhua.

Fonte: Brasil 247