Plenário da Câmara (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

Os líderes partidários no congresso nacional dedcidiram retornar à proposta de aprovar o fundo eleitoral de R$ 2 bilhões depois de terem cogitado aumentá-lo para R$ 3,8 bi lhões. O relator da proposta do Orçamento de 2020, deputado Domingos Neto (PSD-CE), acabou adotando esse valor, depois de tratativas com o governo e as lideranças no Congresso

247 – As lideranças parridárias no Congresso Nacional finalmente chegaram a um acordo em torno do valor do fundo eleitoral que financiará as campanhas dos pleitos municipais em 2020: R$ 2 bilhões.

Durante semanas o tema foi motivo de muitas controvérsias com o governo e dentro do próprio Congresso. Inicialmente, cogitou-se aprovar um fundo de R$ 3,8 bilhões.

Reportagem dos jornalistas Thiago Resende e Danielle Brant na Folha de S.Paulo aponta que depois de muitas negociações os líderes partidários recuaram e passaram a aceitar um valor menor para o fundo de financiamento das eleições de 2020, que deve ficar em R$ 2 bilhões.

Na semana passada, interlocutores de Bolsonaro tentaram um consenso em relação ao valor de R$3,8 bilhões, mas o ocupante do Planalto desautorizou a articulação de líderes aliados e insistiu em um teto de R$ 2 bilhões.

Uma ala do centrão ainda defendia a ampliação para R$ 2,5 bilhões, mas Neto diz ter conseguido um consenso com partidos em favor de um financiamento mais enxuto.

O deputado só deve divulgar o relatório final do Orçamento, que inclui o novo patamar do financiamento de campanha, nesta terça-feira (17), pouco antes da votação do projeto no Congresso.

Fonte: Brasil 247