Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Investigações contra Flávio Bolsonaro apontaram, mais uma vez, a proximidade dos milicianos do Escritório do Crime, envolvidos no assassinato da vereadora, com a família do presidente

O ex-deputado federal, Jean Wyllys, fez uma sequência de comentários nas redes sociais nesta quinta-feira (19) sobre os escândalos envolvendo o clã Bolsonaro, em especial o senador Flávio, investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) em um esquema de corrupção envolvendo ex-assessores de seu gabinete quando era deputado estadual. Para Jean Wyllys, o “espectro de Marielle” será o responsável por mostrar o “podre” do presidente, assim como de sua família.As investigações mais recentes contra Flávio Bolsonaro apontaram, mais uma vez, a proximidade dos milicianos do Escritório do Crime – envolvidos no assassinato da vereadora – com a família do presidente. Sobre isso, Jean escreve que “um poderoso espectro – espectro de Marielle – ronda Bolsonaro e ainda vai mostrar a todos que há de podre nele, em sua família e em suas milícias, reais e/ou digitais”.
O MP-RJ concluiu nesta quinta-feira (19), por exemplo, que contas bancárias do ex-PM Adriano da Nóbrega, chefe do grupo miliciano, foram usadas para repassar dinheiro a Fabrício Queiroz, ex-assessor do gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
Em outro tuíte, Jean compartilhou uma notícia que fala sobre a desconfiança do presidente com seu ministro da Justiça, Sérgio Moro, nas investigações do esquema corrupto do filho na Alerj. Para o ex-deputado do PSOL, “as facções políticas que deram o golpe em 2016 e se aliaram em 2018 se conhecem bem. Entre elas, vai sempre pairar a desconfiança. E o risco de traição. Sina dos golpistas”.
Jean também lembrou em outro tuíte que Jair Bolsonaro concorreu à presidência em 2018 alegando que a vida de sua família estava livre de corrupções na política. “À época já havia informação suficiente para desmenti-lo, mas optaram pelo silêncio para ajudar o candidato”, comentou o ex-deputado.
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Fonte: Revista Fórum