Sérgio Dávila diz que título “colocava na mesma expressão o sobrenome de uma democrata que foi torturada pela ditadura militar e o prenome de um político apologista da tortura” e ataca Jânio de Freitas por crítica

Sérgio Dávilla (Reprodução/ABI)

Diretor de Redação da Folha e um dos jornalistas mais próximos à família Frias, Sérgio Dávila diz em artigo publicado nesta segunda-feira (31) que o título “Jair Rousseff” para o editorial do dia 21 de agosto do jornal que buscava comparar a política econômica de Dilma Rousseff com a de Jair Bolsonaro para defender as políticas neoliberais do ministro da Economia, Paulo Guedes, foi uma “escolha infeliz”.

“O texto era intitulado “Jair Rousseff”, uma escolha infeliz que tentava resumir a pertinente comparação econômica sem levar em conta que colocava na mesma expressão o sobrenome de uma democrata que foi torturada pela ditadura militar e o prenome de um político apologista da tortura, que defende não só aquele regime como suas práticas vis e sanguinolentas”, escreve Dávila, após abrir o texto dizendo que se Bolsonaro seguir a “proposta econômica desenvolvimentista de seu governo” corre o risco de ter o mesmo resultado de Dilma: “popularidade momentânea e país quebrado no médio prazo.

O jornalista ainda louva a iniciativa da Folha de dar espaço a críticas ao editorial, citando a publicação na íntegra do texto escrito por Dilma Rousseff e dos artigos de Cristina Serra e Juca Kfoury.

Fonte: Revista Fórum