A Java Jato usou durante a semana passada a sua força política e o poder do Estado contra adversários, ao perseguir escritórios advocatícios que prestam serviços aos réus da operação
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“A operação Lava Jato do Rio de Janeiro deu mais um sinal de sua força política nesta semana, ao usar a força do Estado para atingir a quem considera inimigo político – agora, os escritórios advocatícios que prestam serviços aos réus da operação”, escreve o GGN.
“Um exemplo disso é a acusação que tem sido feita contra o advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin, envolvendo um esquema de desvio de dinheiro por meio da Fecomercio-RJ (Federação do Comércio do Rio de Janeiro), envolvendo tráfico de influência no Tribunal de Contas da União (TCU) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os valores recebidos da associação entre 2013 e 2016 chegariam a R$ 67,8 milhões”.
“Como mostra o The Intercept Brasil, tais revelações deveriam ser questionadas principalmente após as revelações da Vaza Jato, e mesmo se as acusações forem comprovadas, existe um problema de atropelo das leis, uma vez que o caso foi estruturado a partir de diversas irregularidades consideradas normais dentro do lavajatismo”.