No recurso, a AGU pede a reconsideração da decisão de Celso de Mello ou que a determinação de depoimento presencial seja suspensa, até que o recurso seja julgado pelo STF
A Advocacia-Geral da União (AGU) protocolou nesta quarta-feira, 16, recurso no Supremo Tribunal Federal pedindo que o plenário da Corte decida se Jair Bolsonaro pode prestar depoimento por escrito no inquérito em que é suspeito de interferir na Polícia Federal.
O recurso questiona decisão do ministro Celso de Mello, que determinou que o depoimento seja presencial. Segundo a CNN Brasil, o advogado-geral José Levi ainda defende que o recurso deve ser analisado o mais rápido possível, pois o governo recebeu nesta quarta-feira da Polícia Federal intimação para que Bolsonaro seja interrogado, podendo escolher entre as seguintes datas: 21, 22 ou 23 de setembro de 2020, às 14 horas.
Um dos precedentes do Supremo usados pela Advocacia-Geral da União (AGU) foi a decisão tomada em 2017, pelo ministro Luís Roberto Barroso, ao permitir que o então presidente Michel Temer apresentasse esclarecimentos por escrito sobre uma investigação envolvendo irregularidades no setor portuário.
Fonte: Brasil 247