A pandemia e o isolamento social fizeram com que as pessoas não buscassem trabalho mesmo querendo trabalhar e não tendo ocupação. Mas, dados da PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio) realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta terça-feira (01) mostram que este número vem caindo mês a mês em Mato Grosso do Sul. 

A população fora da força de trabalho, em outubro, foi estimada em 799 mil pessoas. Deste total, 206 mil (25,8%) gostariam de trabalhar, mas não buscaram trabalho, e 10,4% (83 mil) não buscaram trabalho devido à pandemia ou à falta de trabalho na localidade, mas gostariam de trabalhar. Sendo assim, registrou-se queda de 17% frente a setembro, entre as pessoas que embora quisessem trabalhar não o fizeram como principal motivo a pandemia ou a falta de trabalho na localidade.

Percentual de pessoas ocupadas trabalhando remotamente tem queda em outubro

Mato Grosso do Sul tem o correspondente a 63 mil pessoas de pessoas ocupadas e não afastadas que trabalham de forma remota. Isso corresponde a 5,4% da população ocupada e não afastada do estado. Este percentual apresentou redução em relação a setembro, que foi de 7,6%. Em termos comparativos, no Brasil são cerca de 9,6% trabalhando remotamente em outubro frente a 10,4% em setembro.
Auxílio Emergencial 
A pesquisa mostra que o valor dos Auxílios Emergenciais vem caindo no Estado. A proporção de domicílios do estado que receberam algum auxílio emergencial relacionado à pandemia passou de 40,6% em setembro para 39,3% em outubro, sétimo menor do país, com valor médio do benefício em R$ 680,00 por domicílio. Este rendimento médio é 11º menor do país, sendo DF o maior, com R$ 857,00 e SE, o menor, com R$ 595,00.

MS tem o menor percentual de pessoas ocupadas que tiveram queda do rendimento

Em MS, o rendimento médio real efetivamente recebido foi de R$ 2.296,00 em setembro para R$ 2.348,00 em outubro, sendo considerada estável a variação de um mês para o outro. O rendimento habitualmente recebido ficou em R$ 2.417,00.

O percentual de pessoas que alegaram terem recebido rendimentos efetivos menores que os habitualmente recebidos ficou em 19,4% em setembro, 6,2 p.p. em outubro. No comparativo, MS é o estado com o menor número nesta porcentagem. O maior número foi registrado na BA, com 26,5%.

Fonte: Dourados News