“Quando a liderança chinesa se reuniu em agosto para avaliar a situação da pandemia, a constatação de seus líderes foi clara: o país havia demonstrado superioridade em relação a outras partes do mundo sobre como frear o vírus”, relata o jornalista Jamil Chade
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“O ano de 2020 termina com sinais claros de uma aceleração na mudança do centro de gravidade do planeta, com o poder econômico e geopolítico apontando para a Ásia. Se a China foi alvo de duras críticas pela forma pela qual lidou com a crise em seu início, a falta de transparência e suspeitas de censura e manipulação, ela termina o ano sendo a única grande economia do planeta a ver uma expansão de seu PIB”, escreve o jornalista Jamil Chade no UOL.
Chade cita o escritor e professor da Universidade de Harvard, Graham Allison, que resumiu de uma forma explícita esse cenário em um recente artigo no Financial Times: “A economia mundial está encolhendo”, disse. “Cada grande nação está no caminho para ter uma economia menor até o final do ano – com uma exceção, a China”. “Este fato brutal é difícil de ignorar. Além disso, já vimos tudo isso antes. Depois de 2008, a China resistiu à tempestade, sua economia cresceu a cada trimestre. Na década que se seguiu, a China foi responsável por um terço de todo o crescimento econômico global”, apontou.
Os dados do FMI confirmam essa declaração. Enquanto o mundo terá uma contração de 4,4% em seu PIB em 2020, a China viverá uma expansão de 1,9%. Para 2021, a expansão será de 8,2%.
Fonte: Brasil 247