A portuguesa Isabel Brilhante foi declarada persona non grata pelo governo de Nicolás Maduro. O bloco reagiu e disse que a medida “isolará ainda mais” a Venezuela. As sanções se devem à alegada falta de transparência nas últimas eleições parlamentares
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A Venezuela declarou Isabel Brilhante, embaixadora da União Europeia (UE) em Caracas, persona non grata, devido à contestação e sanções promovidas pelo bloco, que se diz preocupado com a transparência das últimas eleições parlamentares.
As eleições de dezembro garantiram uma maioria de congressistas favoráveis ao governo, resultado visto como inaceitável em Bruxelas.
O chanceler Jorge Arreaza anunciou a medida à imprensa: “Hoje, por decisão do presidente Nicolás Maduro, entregamos nas mãos da senhora Isabel Brilhante a declaração de persona non grata. Foi dado um prazo de 72 horas para abandonar o território venezuelano”.
“Temos feito todos os esforços (…) para estabilizar a convivência democrática no país e mais uma vez recebemos sanções, entre aspas, contra magistrados, contra o Judiciário, contra o poder eleitoral. É realmente inaceitável. O presidente Maduro foi generoso quando permitiu que os chefes da missão permanecessem na Venezuela”, acrescentou.
As falas foram extraídas do Globo.
Em nota, a UE reagiu, dizendo que a decisão “isolará ainda mais” o país.
“A Venezuela só superará sua crise atual através da negociação e do diálogo, com o que a UE está plenamente comprometida, mas que essa decisão prejudica diretamente”, diz o texto.
Fonte: Brasil 247