(Foto: Pedro França/Agência Senado)

Durante participação em evento virtual da Associação Brasileira de Criadores de Zebu, em que o presidente da entidade, Rivaldo Machado Borges Jr., classificou Lira como “um dos maiores criadores de nelore [raça de boi] do Brasil”, o presiente da Câmara criticou a obrigatoriedade de gastos mínimos em educação e saúde

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), criticou a obrigatoriedade de haver gastos mínimos em educação e saúde. Segundo ele, essa medida é a causa das reduções de recursos para o Censo 2021 e o programa Minha Casa Minha Vida.PUBLICIDADE

A declaração foi feita durante participação em evento virtual da Associação Brasileira de Criadores de Zebu, em que o presidente da entidade, Rivaldo Machado Borges Jr., classificou Lira como “um dos maiores criadores de nelore [raça de boi] do Brasil”.

“Um prefeito, governador, governo federal ter que gastar o mínimo constitucional, inventar despesas para cumprir esse mínimo é um absurdo”, declarou Lira, sugerindo que os recursos destinados para a educação mesmo em épocas de aulas suspensas seriam melhor aproveitados se destinados a combater a pandemia e seus efeitos econômicos.

O parlamentar disse que na próxima semana a Câmara deve votar um projeto para a “readequação de alguns cortes” que ele classifica como “inadequados”.

Arthur Lira afirmou que não quer dizer que seria melhor haver menos recursos para saúde e educação. “Eu defendo o Orçamento desindexado e desvinculado. Eu defendo que os congressistas tenham a liberdade de poder alocar recursos para onde há necessidade”, justificou.

Fonte: Brasil 247