Quem recebeu a primeira dose de Astrazeneca ou Coronavac poderá receber a segunda dose de Pfizer em Mato Grosso do Sul. A definição foi publicada pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) no Diário Oficial desta terça-feira (14). Além disso, o intervalo para aplicação da 3ª dose nos idosos foi reduzido para quatro meses no Estado.
A resolução publicada é relativa à última remessa de vacinas, com 87,7 mil doses da Pfizer que chegaram na segunda-feira (13). O documento define que 49 mil doses da Pfizer serão empregadas para aplicar a D2 em pessoas que foram vacinadas com a Astrazeneca na primeira dose.
A medida foi tomada diante da falta de novas doses de Astrazeneca, conforme o secretário Geraldo Resende comentou na última sexta-feira (10). “Já estamos vencendo o aprazamento, tem municípios que venceram [prazo para Astrazeneca]. Não chegando doses para fazer a D2, podemos fazer a segunda dose com a Pfizer, aí a gente completa o ciclo vacinal”.
Mesmo com a intercambialidade da vacina, a aplicação deve respeitar o aprazamento da primeira vacina aplicada. Ou seja, quem tomou a Astrazeneca, poderá receber a D2 de Pfizer no intervalo de 8 a 12 semanas.
A resolução ainda definiu que 6,6 mil doses da Pfizer serão empregadas para a D2 de pessoas que receberam a primeira dose de Coronavac. Também deve ser respeitado o intervalo adotado para o imunizante utilizado na primeira dose, no caso da Coronavac é de 14 a 28 dias.
Outra novidade é a redução do intervalo para aplicar a 3ª dose nos idosos em Mato Grosso do Sul. Inicialmente, o intervalo era de seis meses, que foi reduzido para cinco meses. Agora, o prazo para receber a dose de reforço mudou para quatro meses, ou seja, idosos de 60 anos ou mais que completaram o ciclo vacinal até maio já podem receber a 3ª dose da vacina. Fique atento ao calendário do seu município.
Fonte: midiamax