Reprodução/Agência Brasil

Pesquisadores federais e estaduais norte-americanos avaliam um oleoduto de 41 anos, apontado como a provável causa de um vazamento de petróleo que destruiu a vida selvagem e arruinou a costa do sul da Califórnia.

O vazamento, que ocorreu no fim de semana, despejou o equivalente a 3 mil barris de petróleo bruto no Oceano Pacífico. Autoridades identificaram o duto San Pedro Bay Pipeline, que conecta uma plataforma de produção em alto mar a uma unidade de processamento em Eureka, na Califórnia, como possível causa. 

A cidade de Huntington Beach, que fica 65 quilômetros (km) ao sul de Los Angeles, foi a mais atingida, com cerca de 34 km quadrados de mar e uma porção de sua costa “cobertos de petróleo”, disse a prefeita Kim Carr. 

Equipes de limpeza, vestidas em macacões brancos e capacetes, trabalham ao longo da praia e das áreas alagadas que avançam para o continente, no lado leste da rodovia costeira. Pássaros cobertos de óleo chegavam às praias, assim como peixes mortos. 

A chegada de uma tempestade na região de Los Angeles pode trazer sequências de ondas maiores para a área até esta terça-feira (5), o que pode prejudicar os esforços pela limpeza do local. 

A enseada abastece o Magnolia Marsh, um mangue que foi recuperado após a organização ambiental Huntington Beach Wetlands Conservancy comprar a terra em 2008. Até 90 espécies de pássaros utilizam a área todos os anos, incluindo de oito a dez consideradas ameaçadas ou em perigo de extinção.

As autoridades identificaram a plataforma e operadora de oleoduto como a Beta Offshore, uma subsidiária na Califórnia da produtora de petróleo offshore Amplify Energy Corp, sediada em Houston.

A Amplify não respondeu a um pedido de comentários nesta segunda-feira (4). No domingo, o executivo da Amplify Martyn Willsher disse que um oleoduto que transportava petróleo da plataforma offshore Elly havia sido desligado e que o petróleo remanescente na unidade tinha sido aspirado.

Fonte: midiamax