A Xiaomi anunciou que o lançamento de seu carro elétrico, ainda sem nome — porém, extra-oficialmente chamado de M1 — deverá acontecer no primeiro semestre de 2024.
Lei Jun, o presidente da empresa, confirmou a data durante um evento interno para investidores da fabricante chinesa de gadgets e smartphones, comunicando que a partir de então, o veículo estaria pronto para disputar no segmento de eletromobilidade.
Com uma produção totalmente orquestrada pela própria fabricante, Lei Jun alega que a movimentação atual é crucial para garantir a entrada da empresa no setor — que faz sentido dentro de uma mudança de paradigma do mercado.
“Os carros elétricos se transformaram de uma indústria mecânica para uma indústria de informação”, afirma o representante.
Xiaomi investirá US$ 10 bi em estrutura de produção de carro elétrico
Segundo informações da Reuters, a Xiaomi está destinando um investimento inicial de 1,54 bilhões de Yuans (R$ 1,34 bilhões na conversão de hoje) na construção de um complexo industrial para a produção de seus veículos elétricos. A fabricante chinesa espera aplicar mais 10 bilhões (R$ 8,70 bilhões) em investimento no período de uma década.
No momento, a Xiaomi ainda está distante do lançamento do seu carro elétrico, tendo completado apenas a assinatura de registro de sua unidade de produção, com o título “Xiaomi EV”. O anúncio é acompanhado do aumento de ações da fabricante chinesa, que subiu em 5% na última terça-feira (18), data da declaração de Jun.
Até o momento, a empresa ainda não anunciou mais detalhes do veículo, nem se possui acordos em andamento com outras montadoras para estabelecer parte da sua linha de produção. Também não há informações se o automóvel será apenas destinado à China ou se há previsões de lançamento global.
Segundo o CEO da Xiaomi, o “M1” custará entre 100 mil e 300 mil yuans — ou aproximadamente R$ 87 mil a 261 mil, na conversão atual, sem taxas nem impostos. O veículo ainda não tem imagens oficiais, mas isso não impediu fãs de criarem renders do automóvel na internet, como as que ilustram esta reportagem.
Fonte: Olhar Digital