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Com arrecadação de quase R$ 1 bilhão de janeiro até hoje, a Prefeitura de Dourados cobra 65 empresários a pagar impostos de forma amigável em 20 dias, caso contrário serão cobrados judicialmente via ação de execução fiscal.

Eles foram notificados no Diário Oficial de hoje e juntos têm uma dívida de R$ 345 mil. O que deve menos é R$ 248 e o que tem maior dívida chega a R$ 38 mil.

A cobrança, na página 4 do Diário Oficial, é feita pelo Departamento de Administração Tributária e Fiscal, através do Núcleo de Administração da Dívida Ativa do Cadastro Econômico da Prefeitura.

“Por estarem em lugar incerto e desconhecido, ou por não terem sido encontrados no endereço declarado no CAE – Cadastro de Atividade Econômica junto à Prefeitura Municipal de Dourados, por este EDITAL DE NOTIFICAÇÃO, ficam os contribuintes e seus respectivos sócios abaixo relacionados, NOTIFICADOS da inscrição dos débitos em Dívida Ativa e querendo, no prazo de 20 (vinte) dias a partir da publicação do Edital para pagamento amigável, caso os mesmos não se manifestem os débitos serão cobrados judicialmente via ação de execução fiscal”, diz a publicação.

Arrecadação bilionária

De janeiro até hoje, conforme o Portal de Transparência da Prefeitura, a administração do prefeito Alan Guedes arrecadou R$ 955,6 milhões. Contudo, a previsão é de fechar o ano com arrecadação de R$ 1,1 bilhão.

Para o ano de 2022, a prefeitura estima aumentar ainda mais a arrecadação – quase R$ 1,3 bilhão.

Somente com a taxa de iluminação pública, cobrada todos os meses dos douradenses na conta de energia elétrica, a prefeitura já arrecadou mais de R$ 16,5 milhões. Enquanto isso, ruas do centro e bairros da cidade estão na escuridão e o contribuinte quando liga para solicitar troca de lâmpada não é atendido.

O cidadão que não paga imposto como IPTU, por exemplo, corre o risco de ter o imóvel lançado em leilão.

Conforme vem noticiando o Dourados Agora, a saúde é uma das áreas mais caóticas da cidade, mesmo com arrecadação bilionária da Prefeitura. Faltam materiais básicos nos postos como luva, esparadrapo, gaze. Para atender a população, os funcionários fazem “vaquinha” para comprar os materiais.

Fonte: Dourados Agora