Abalança comercial brasileira abriu o ano de 2022 com superávit de US$ 1,45 bilhão na primeira semana de janeiro. Na comparação com janeiro do ano passado, pela média diária, as exportações cresceram 56,3%, somando US$ 5,84 bilhões, e as importações aumentaram 16%, totalizando US$ 4,40 bilhões. Assim, a corrente de comércio aumentou 36%, alcançando US$ 10,24 bilhões, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia divulgados nesta segunda-feira (10/01).
Exportações
Na primeira semana do mês, houve crescimento de 131,7% nas exportações da Agropecuária, que somou US$ 939,05 milhões; de 25,6% na Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,49 bilhão; e de 58,8% na Indústria de Transformação, que alcançou US$ 3,38 bilhões.
Na Agropecuária, a expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas de milho não moído, exceto milho doce (+48,1%); café não torrado (+61,7%) e soja (6.438,2%).
A Indústria Extrativa registrou aumentos das exportações de fertilizantes brutos, exceto adubos (+5,3%); minérios de alumínio e seus concentrados (+20,5%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+144,2%).
Já as vendas da Indústria de Transformação foram impulsionadas pelos aumentos das saídas de carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (+94,2%); tabaco descaulificado ou desnervado (+291,5%) e óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+135,2%).
Importações
As importações na primeira semana de janeiro registraram queda de 18,1% em Agropecuária, que somou US$ 85,01 milhões. Já a Indústria Extrativa teve crescimento de 130,5%, chegando a US$ 314,52 milhões nas compras externas, enquanto a Indústria de Transformação aumentou em 13,6% as importações, atingindo US$ 3,93 bilhões.
Do lado da Agropecuária, houve aumento nas compras de animais vivos, não incluídos pescados ou crustáceos (+151,4%); pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (+41,1%) e látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (+92,4%). A queda foi influenciada pela redução nas importações de trigo e centeio, não moídos (-12,5%); frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-45,2%); e soja (-93,7%).
A Indústria Extrativa aumentou principalmente as importações de outros minérios e concentrados dos metais de base (+105,2%); carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (+431,3%); e gás natural, liquefeito ou não (+190,1%).
Já a Indústria de Transformação elevou as compras de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+49,2%); compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (+81%); e adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+41,6%).
Com informações do Ministério da Economia
Fonte: Dourados Agora