A farmacêutica Moderna anunciou na quinta-feira (27) que iniciará os testes em seres humanos para uma vacina que age contra o vírus HIV, causador da Aids. O primeiro ensaio será realizado nos Estados Unidos com a participação de 56 voluntários saudáveis que são HIV negativos.  

O imunizante foi produzido com a tecnologia de RNA mensageiro, a mesma utilizada na vacina contra a Covid-19 da farmacêutica. O primeiro objetivo do estudo é acompanhar a estimulação da produção do anticorpo bnAb que age contra diversas variantes do HIV.  

A vacina visa ensinar as células B do nosso sistema imunológico a produzir estes anticorpos. O estudo aplicará uma injeção de um antígeno inicial e um reforço posterior com uma substância capaz de induzir esta fortificação imune.  https://s.dynad.net/stack/928W5r5IndTfocT3VdUV-AB8UVlc0JbnGWyFZsei5gU.html

“A busca por uma vacina contra o HIV é longa e difícil, e ter novas ferramentas em termos de antígenos e plataforma pode ser a chave para um rápido progresso”, disse Mark Feinberg, diretor da Iniciativa Internacional pela Vacina da Aids (IAVI). 

Imagem mostra ampolas de coleta de sangue, com etiquetas nas quais está escrito HIV
Moderna inicia testes em humanos para vacina contra HIV. Imagem: Shutterstock

FDA aprova primeiro tratamento injetável para prevenir HIV 

Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, aprovou o primeiro tratamento injetável para prevenção do HIV. Diferente do tratamento já utilizado, o novo método dispensa o uso diário de medicamentos.   

O tratamento foi batizado como Apretude e é aplicado com um intervalo de dois meses entre cada dose. Assim como os demais, o medicamento serve para Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) ao vírus causador da síndrome da imunodeficiência humana, a aids.   

Imagem mostra quatro mãos, umas em cima das outras, com as palmas para cima também, segurando uma fita vermelha que é símbolo do combate ao vírus HIV causador da Aids
Crédito: Shutterstock

Esta é a primeira opção de profilaxia ao HIV ao HIV dos Estados Unidos que não utiliza pílulas diárias, explica a diretora da Divisão de Antivirais no Centro de Avaliação e Pesquisa de Medicamentos, Debra Birnkrant.

Especialistas esperam que com o novo método de prevenção mais pessoas passem a se proteger, pois diversas pessoas ainda evitam o tratamento tradicional das pílulas diárias, principalmente homens jovens que se relacionam com outros homens, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).  

Fonte: Olhar Digital