Faltam menos de 15 dias para políticos com mandato e cargo no Executivo, que pretendem disputar às eleições de 2022, se desvincularem do poder público. A Justiça Eleitoral dá prazo até 2 de abril, seis meses antes do pleito para chamada desincompatibilização de quem exerce atualmente cargo do Executivo, mas pretende disputar outras funções.

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), é um dos que avisou, em fevereiro deste ano, que deixará a prefeitura em 2 de abril, quando a vice-prefeita, Adriane Lopes (Patriota), assume o mandato como prefeita até 2024.

Secretário de Infraestrutura de MS, Eduardo Riedel, também deixa o cargo no segundo dia do próximo mês. Neste caso, o secretário-adjunto é Renato Marcílio, mas não está confirmado se ele assume o lugar, diferente do prefeito que a vice assume automaticamente.

Rose Modesto, pré-candidata ao Governo do Estado pelo União Brasil, é deputada federal, portanto, não precisa deixar o cargo para disputar em 2022 o Executivo. Eventuais candidaturas de deputados estaduais e vereadores, para o governo de MS, seguem a mesma linha e poderão continuar como parlamentares. 

Ex-governadores André Puccinelli (MDB) e Zeca do PT, também pré-candidatos, não têm cargo atual e, por isso, a regra de desincompatibilização não os abrange.