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Carros elétricos contornam os custos dos combustíveis tradicionais;
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Custos de importação e da tecnologia ainda tornam o carro elétrico uma realidade distante para muitos;
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Carro com motor flex pode ser uma boa pedida na hora de abastecer nas ruas.
As sucessivas altas dos combustíveis deixou muitas pessoas curiosas quanto como seria a vida se tivessem um carro elétrico. Apesar de já estarem se tornando mais comuns em países desenvolvidos, por aqui no Brasil eles ainda são itens de luxo, ainda mais levando em consideração a alta contínua do dólar, que habita os patamares de R$ 5.
O modelo mais barato de carro 100% elétrico no país, o JAC EJSI, não sai por menos de R$ 165 mil. Já o híbrido mais barato, que pode utilizar tanto eletricidade quanto etanol, é o Kia Stonic, que custa por volta de R$ 146,9 mil. Outros modelos híbridos podem ser encontrados por valores superiores, como o Toyota Corolla Altis Hybrid, por R$ 174 mil ou o Toyota Prius, por R$ 190 mil.
Enquanto isso, enquanto isso, um carro de entrada com motor flex custa por volta de R$ 65 mil, e o modelo de combustão mais barato é o Renaut Kwid Life, por R$ 59.090. É quase um ou dois carros de diferença.
A longo e médio prazo, no entanto, a tendência é que esses preços reduzam e cheguem próximos aos valores dos carros tradicionais, tanto pelo desenvolvimento da tecnologia, quanto em um cenário de desvalorização do dólar, que permitirá que o custo dos carros importados se aproxime dos montados em território nacional.
O preço, no entanto, não impediu que diversos modelos fossem bem vendidos no Brasil no ano passado. Segue abaixo uma lista com os carros elétricos mais vendidos no Brasil em 2021 de acordo com a ABVE e Kelley Blue Book.
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Nissan Leaf Tekna: R$ 297.140,00 — 439 unidades vendidas
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Porsche Taycan: R$ 1,079 milhão — 379 unidades vendidas
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Volvo XC40 Recharge : R$ 409.950,00 — 375 unidades vendidas
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BMW Mini Cooper Electric: R$ 284.990,00 — 313 unidades vendidas
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Audi E Tron: R$ 649.990,00 — 252 unidades vendidas