Psicólogo entrevistado por Marcelo Mourão fala dos desafios em termos de atendimento ao dependente químico – Assessoria

Com o propósito de entender melhor o mundo de um dependente químico, o vereador douradense Marcelo Mourão (Podemos) deu início nesta semana, a uma série de entrevistas com profissionais, pacientes e familiares de outras pessoas que estão envolvidas diretamente com esse tipo de dependência.

O vereador quer, com o conhecimento aprofundado sobre o assunto, dar sequência à luta que já vem desenvolvendo desde o início de seu mandato e assim, resgatar um compromisso de campanha, feito com pessoas que vivem e enfrentam essa situação diariamente.

Marcelo Mourão fala em implementação de políticas públicas, principalmente com estratégias voltadas para a redução dos problemas gerados pelo uso de substâncias tanto lícitas, quanto ilícitas, visando uma melhor qualidade de vida para o paciente e a todos a sua volta.

“O que queremos é debater amplamente o tema através do nosso parlamento municipal e, que Dourados possa oferecer acolhimento e tratamento humanizado a pessoas em situação de dependência química, que hoje se abrigam nas ruas, praças e outros espaços públicos”, pontuou o vereador.

Estimativas do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), apontaram em 2020, que no Brasil o número de pessoas em situação de rua era de aproximadamente 221.869. Outros dados nacionais revelam que pelo menos 35 por cento são dependentes de algum tipo de droga.

Como já disse recentemente na tribuna da Câmara ao citar o crescimento da cidade e consequentemente o de moradores de rua, “precisamos provocar essa discussão enquanto é tempo, porque as pessoas estão aí, clamando por socorro e precisamos atendê-las”.

Marcelo Mourão informou que algumas pessoas já foram entrevistadas, entre elas, Renan Sene Pretti, psicólogo, especialista em Saúde Mental e Dependência Química e que já atuou como coordenador do CAPS AD em Dourados. Ele falou sobre os desafios e experiências em seu trabalho.

O vereador também tem o testemunho de ex-dependentes que estão sem uso de substâncias químicas há mais de dois anos e que, através da internet levam reflexões, procurando ajudar aqueles que ainda não conseguiram deixar o vício.

Estão agendadas ainda outras entrevistas, visitas a locais de tratamento, a família e também aos pontos onde aqueles que estão em situação de rua costumam se abrigar. “Vamos buscar outras pessoas, conversar olho no olho e, desta forma, demonstrar nosso comprometimento com essa causa”, finalizou o vereador.